"Para encerrar especulações sobre a potencial presença desse ou aquele país na Ucrânia após um cessar-fogo, [...] decisões sobre a Polônia são tomadas em Varsóvia e somente em Varsóvia", disse Donald Tusk. "No momento não estamos planejando essas atividades."
"Donald Trump promete uma mudança de postura dos EUA, mas não a vejo como uma vontade de negociar a paz, mas sim de retirar os EUA desse confronto. Para os EUA, a Ucrânia virou um sangradouro dos seus recursos", explicou Teixeira. "A intenção de Trump me parece ser transferir para a Europa as responsabilidades pelas demandas da Ucrânia."
"Nesse contexto, países do BRICS seriam mais adequados [para enviar forças de paz] do que a mobilização de tropas de países da OTAN", considerou Teixeira. "Forças da OTAN in loco poderiam, inclusive, amplificar o alcance desse conflito ao invés de paralisá-lo e pacificá-lo."
"Acredito que o mais importante agora será o comportamento das autoridades ucranianas diante de um governo americano diferente do anterior e de parceiros europeus que se encontram em divisão interna e externa", disse Glodes Blum. "A maior dificuldade poderá ser o uso de armas de longo alcance de forma indiscriminada e contra alvos não militares, como tem se observado recentemente."