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Operação militar especial russa
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Ucrânia pode obter garantias de segurança sem aderir à OTAN, diz mídia

© AP Photo / Virginia MayoO secretário-geral da OTAN, Mark Rutte (D), e o líder da Ucrânia, Vladimir Zelensky, participam de uma entrevista coletiva durante uma reunião de ministros da Defesa da OTAN na sede da OTAN em Bruxelas, 17 de outubro de 2024
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte (D), e o líder da Ucrânia, Vladimir Zelensky, participam de uma entrevista coletiva durante uma reunião de ministros da Defesa da OTAN na sede da OTAN em Bruxelas, 17 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.12.2024
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Os EUA e os parceiros europeus da Ucrânia têm a oportunidade de fornecer ao país garantias de apoio militar e segurança semelhantes ao artigo da Carta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre defesa coletiva, mas sem que Kiev se junte à aliança, afirmou a revista Foreign Affairs.

"Kiev busca garantias de segurança na forma de adesão à OTAN. No entanto, nem o governo Biden nem o novo governo Trump estão dispostos a oferecer essa possibilidade, tanto durante a guerra quanto imediatamente depois", ressalta a revista.

Note-se que a administração futura do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, terá que levar em conta a posição da Rússia, porque Moscou tem sido contra a adesão da Ucrânia ao bloco militar.
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De acordo com a avaliação da revista, em vez de expandir a aliança, os EUA têm "maneiras mais eficazes" de fornecer à Ucrânia garantias de segurança para futuras negociações de paz para encerrar o conflito.
© Sputnik / Grigory SysoevPresidente russo Vladimir Putin discursa em uma reunião ampliada da direção do Ministério da Defesa da Rússia, 16 de dezembro de 2024
Presidente russo Vladimir Putin discursa em uma reunião ampliada da direção do Ministério da Defesa da Rússia, 16 de dezembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.12.2024
Presidente russo Vladimir Putin discursa em uma reunião ampliada da direção do Ministério da Defesa da Rússia, 16 de dezembro de 2024
Em particular, Washington e Kiev podem concluir um tratado bilateral sobre segurança mútua, como o que está em vigor entre os EUA e a Coreia do Sul. De acordo com ele, as autoridades dos EUA se comprometem a fornecer apoio a Seul no caso de um ataque externo.
Os Estados Unidos também poderiam seguir o caminho do acordo com Israel, que prevê uma "ação corretiva" por parte de Washington se seu aliado no Oriente Médio for atacado.

"Essas abordagens, que ajudaram a criar períodos prolongados de relativa estabilidade e paz, poderiam se tornar modelos para o que poderia ser oferecido à Ucrânia em negociações futuras", aponta a Foreign Affairs.

© Foto / Departamento de Defesa dos EUA / ReproduçãoSoldado norte-americano em cima de um tanque M2 Bradley, em 2020, na Síria
Soldado norte-americano em cima de um tanque M2 Bradley, em 2020, na Síria - Sputnik Brasil, 1920, 25.12.2024
Soldado norte-americano em cima de um tanque M2 Bradley, em 2020, na Síria
Outro cenário possível poderia ser a adesão de Kiev à UE. Um artigo do Tratado da União Europeia contém uma disposição sobre assistência mútua, segundo a qual, se "um Estado for vítima de agressão armada em seu território, os outros Estados-membros são obrigados a prestar ajuda e assistência por todos os meios à sua disposição".
Junto com as garantias de segurança, a Ucrânia poderia receber apoio militar adicional de seus aliados ocidentais.

"Isso permitiria que eles ajudassem a Ucrânia a desenvolver forças otimizadas para defender o território controlado por Kiev quando os combates terminarem, em vez de fornecer treinamento com o objetivo de melhorar a capacidade de retomar o território controlado pela Rússia", finalizou a mídia.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse anteriormente que a possível adesão da Ucrânia à OTAN é uma ameaça à segurança da Federação da Rússia. Ele enfatizou que os riscos da adesão de Kiev à aliança foram um dos motivos para o lançamento da operação militar especial na Ucrânia.
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