Operação militar especial russa

Ocidente pressionará Ucrânia exausta a iniciar conversações de paz, diz mídia

Os EUA e seus aliados pressionarão a Ucrânia e seu líder atual Vladimir Zelensky a iniciar conversações de paz com a Rússia, afirmou Jamie Shea, o ex-porta-voz da OTAN, Jamie Shea, em sua entrevista à revista norte-americana Newsweek em sua entrevista à revista norte-americana Newsweek.
Sputnik

"A Ucrânia está claramente exausta e tem dificuldades em recrutar novos homens para as tropas a fim de substituir os mortos e feridos e parar o avanço do Exército russo na região de Donetsk", ressaltou Shea.

Segundo Jamie Shea, a Ucrânia precisa de conversações "já hoje", porque, caso contrário, o país arrisca perder mais territórios, enquanto os EUA e os países da Europa já não têm interesse em apoiar Kiev.

"Os EUA, porque já estão cansados de apoiar a Ucrânia, os europeus, porque as armas que eles podem enviar a Kiev estão acabando e a maioria dessas armas, de qualquer forma, foi produzida nos EUA", acrescentou o especialista.

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Por sua vez, Kori Schake, membro sênior e diretor de estudos de política externa e de defesa do Instituto das Empresas Americanas, expressou a opinião de que, se os parceiros de Kiev pararem de fornecer assistência militar e financeira, o próximo acordo de paz poderá se tornar "catastrófico" para a Ucrânia devido aos sucessos contínuos da Rússia no campo de batalha.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin apresentou suas iniciativas: Moscou está pronta para parar as hostilidades e iniciar conversações assim que as tropas ucranianas se retirem das novas regiões da Rússia.
Além disso, sublinhou, Kiev terá que estabelecer na lei a não adesão à OTAN, realizar a desnazificação e desmilitarização, bem como concordar com o status de não alinhado e livre de armas nucleares. O líder russo também mencionou o cancelamento das sanções contra a Rússia.
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