Panorama internacional

Sul Global impulsionou mudanças na governança global em 2024, declara Pequim

A cooperação intensiva entre os países do Sul Global representa uma nova dinâmica em relação às mudanças na governança global, diz o Ministério das Relações Exteriores chinês, destacando o papel do Brasil como o anfitrião de uma das maiores cúpulas de 2024.
Sputnik
Durante uma conferência na terça-feira (31), falando sobre a ascensão do Sul Global e sua influência no mundo, Ning disse que o fato de o Sul Global ter ganho uma posição significativa no cenário global em 2024 é um sinal distintivo de grandes mudanças mundiais.

"Os países do Sul Global, trabalhando de mãos dadas, trouxeram uma nova dinâmica e uma nova perspectiva de melhorar a governança global", disse a porta-voz da chancelaria chinesa, citada pelo jornal Global Times.

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Segundo o artigo, o ano de 2024 pode ser definido como "Ano do Sul Global", tendo como pano de fundo:
A 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, com a participação de representantes de 36 países e seis organizações internacionais, realizada de 22 a 24 de outubro deste ano;
A expansão do bloco no início do ano: além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora inclui o Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita;
O Brasil e Peru, que sediaram encontros internacionais importantes, as cúpulas do Grupo dos 20 (G20) e da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).
Ning afirmou que a China vai continuar a defender multilateralismo e os interesses das nações em desenvolvimento, além de reunir as forças do Sul Global a fim de contribuir para o avanço da humanidade.
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