Em 23 de dezembro de 2024, Trump chamou de "uma necessidade absoluta" que os Estados Unidos possuam a Groenlândia, nomeando um novo embaixador dos EUA na Dinamarca.
No final do dia, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, respondeu a isso, dizendo que a ilha não está à venda.
Mais tarde, um cientista em estudos norte-americanos e segurança, Konstantin Blokhin, opinou à Sputnik que a retórica de Trump eleito sobre a compra da Groenlândia é uma tentativa de barganhar termos mais favoráveis para colocar a infraestrutura militar dos Estados Unidos na ilha.
Segundo o The Hill, ao contrário de outras regiões disputadas e de reivindicações territoriais do mundo, Washington "tem tanto direito à ilha da Groenlândia quanto à Catedral de Notre-Dame" em Paris.
"A tomada da Groenlândia por Trump, com a objeção da Dinamarca, membro da OTAN, seria o fim da OTAN, pois nenhuma aliança pode sobreviver quando sua principal potência viola a integridade territorial de outro membro", diz o artigo.
O autor também lembrou que o último país que violou a soberania da Dinamarca foi a Alemanha nazista.
A Groenlândia foi uma colônia da Dinamarca até 1953. Ela continua fazendo parte do reino, mas em 2009 recebeu autonomia com governo próprio e escolha independente na política interna.
Em 2019, houve uma série de relatos na mídia de que Trump estava considerando comprar a Groenlândia.
Mais tarde, Trump confirmou que estava interessado na questão "estrategicamente".