De acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, a Indonésia, que já havia tido o aval dos líderes do grupo e reiterado seu interesse em se integrar ao BRICS, no contexto do processo de expansão do quadro de membros plenos, recebeu hoje a aprovação por consenso de sua entrada no agrupamento, "em consonância com os princípios orientadores, critérios e procedimentos da expansão do quadro de membros acordados em Joanesburgo".
"O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no BRICS. Detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático, a Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do BRICS, que tem como lema Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", afirma o Itamaraty em nota.
Com a expansão do BRICS, o grupo ganha ainda mais força econômica, reconhecida por diversos parceiros internacionais, reafirmando um protagonismo no avanço da criação de um mundo multipolar.
O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006 pelo Brasil, Rússia, Índia e China, formando o nome da organização a partir das primeiras letras dos países, com a adesão da África do Sul em 2010.
O ano de 2024 começou com a entrada de novos membros na associação: Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Em 2025, a presidência temporária do BRICS passou da Rússia para o Brasil.