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Brasil cria comitê para receber líderes do BRICS no Rio de Janeiro
Brasil cria comitê para receber líderes do BRICS no Rio de Janeiro
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A partir desta quarta-feira (1º), a presidência rotativa do BRICS já está sob a batuta do Brasil. 01.01.2025, Sputnik Brasil
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Esta é a quarta vez que o país assume a liderança do grupo, que a partir deste ano conta com novos parceiros: Cuba, Bolívia, Indonésia, Belarus, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.Também neste primeiro dia do ano, a prefeitura do Rio de Janeiro criou o "Comitê Rio BRICS", que vai coordenar as iniciativas municipais para a cúpula dos chefes de Estado do grupo, prevista para ocorrer em julho na capital fluminense.Em 2024, o Rio também foi sede de encontro de líderes internacionais: o G20, cuja presidência rotativa também era brasileira.No Diário Oficial da prefeitura, a oficialização do comitê estipula que sua função principal elaborar o cronograma oficial dos eventos do grupo ao longo de 2025, além de coordenar projetos e iniciativas em parceria com órgãos municipais, entidades públicas e privadas, mediante convênios ou contratos. O comitê também está encarregado de dar apoio a projetos e eventos da prefeitura, integrando-os ao calendário oficial do BRICS na cidade. O texto também prevê a criação de uma marca comemorativa chamada "Rio Capital do BRICS". A Nigéria, Turquia, Argélia e Indonésia também foram convidadas para serem parceiros do grupo, em outubro de 2024, na 16ª cúpula do BRICS, em Kazan, na Rússia, que ocupou a presidência em 2024. Na ocasião foi criada a nova categoria de parceiros do bloco. Diferentemente dos membros efetivos, os parceiros podem participar das reuniões e dos encontros, mas não têm poder de voto ou veto.Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no ano passado o grupo recebeu como novos membros o Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita, chegando a dez países. A Arábia Saudita ainda não assinou a adesão ao grupo, mas tem participado de todos os encontros. Com a nova composição, o BRICS representa mais de 40% da população global e 37% do PIB mundial por poder de compra, superando o peso econômico do G7, que une os países mais industrializados do mundo.Durante a presidência brasileira, o Brasil buscará consolidar o consenso do grupo sobre questões como mudanças climáticas, redução da pobreza por meio do desenvolvimento sustentável e a governança da inteligência artificial. Temas como a adoção de moedas locais no comércio entre os membros do grupo e a reforma da governança global continuarão a ser discutidos no grupo.
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Brasil cria comitê para receber líderes do BRICS no Rio de Janeiro
15:30 01.01.2025 (atualizado: 15:41 01.01.2025) A partir desta quarta-feira (1º), a presidência rotativa do BRICS já está sob a batuta do Brasil.
Esta é a quarta vez que o país assume a liderança do grupo, que a partir deste ano conta com novos parceiros: Cuba, Bolívia, Indonésia, Belarus, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
Também neste primeiro dia do ano, a prefeitura do Rio de Janeiro criou o "Comitê Rio BRICS", que vai coordenar as iniciativas municipais para a cúpula dos chefes de Estado do grupo, prevista para ocorrer em julho na capital fluminense.
Em 2024, o
Rio também foi sede de encontro de líderes internacionais: o G20, cuja presidência rotativa também era brasileira.
No Diário Oficial da prefeitura, a oficialização do comitê estipula que sua função principal elaborar o cronograma oficial dos eventos do grupo ao longo de 2025, além de coordenar projetos e iniciativas em parceria com órgãos municipais, entidades públicas e privadas, mediante convênios ou contratos.
O comitê também está encarregado de dar apoio a projetos e eventos da prefeitura, integrando-os ao
calendário oficial do BRICS na cidade. O texto também prevê a criação de uma marca comemorativa chamada "Rio Capital do BRICS".
A Nigéria, Turquia, Argélia e Indonésia também foram convidadas para serem parceiros do grupo, em outubro de 2024, na 16ª cúpula do BRICS, em Kazan, na Rússia, que ocupou a presidência em 2024. Na ocasião foi criada a
nova categoria de parceiros do bloco.
Diferentemente dos membros efetivos, os parceiros podem participar das reuniões e dos encontros, mas não têm poder de voto ou veto.
Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no ano passado o grupo recebeu como novos membros o Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita, chegando a dez países. A Arábia Saudita ainda não assinou a adesão ao grupo, mas tem participado de todos os encontros.
Com a nova composição, o BRICS representa mais de 40% da população global e 37% do PIB mundial por poder de compra, superando o peso econômico do G7, que une os países mais industrializados do mundo.
Durante a presidência brasileira, o Brasil buscará consolidar o consenso do grupo sobre questões como
mudanças climáticas, redução da pobreza por meio do desenvolvimento sustentável e a governança da inteligência artificial. Temas como a adoção de moedas locais no comércio entre os
membros do grupo e a reforma da
governança global continuarão a ser discutidos no grupo.
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