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Mais exportada do mundo, carne brasileira halal está cada vez mais no prato dos países do BRICS
Mais exportada do mundo, carne brasileira halal está cada vez mais no prato dos países do BRICS
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Uma das maiores economias do continente africano, o Egito é o mais novo importador de carnes e miúdos de búfalo brasileiros. Mas, por se tratar de um país com... 23.12.2024, Sputnik Brasil
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O Brasil já é o maior exportador de carne halal do mundo, e sua primazia tende a aumentar, afirmou à Sputnik Brasil em entrevista exclusiva o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Agropecuária, Luis Rua.O ritual exige que qualquer tipo de carne só pode ser consumida se o abate incluir alguns requisitos, como a declamação das palavras religiosas e a drenagem do sangue do animal por três minutos. Outro requisito do abate halal é minimizar o sofrimento do animal, e que seja executado preferencialmente por um muçulmano. Se não houver, deve ser feito por um judeu ou cristão. O supervisor do abate precisa ser seguidor do Islã.Ambos integrantes do BRICS, os dois países têm incrementado a parceria ano a ano. Em 2023, o Brasil exportou para o Egito mais de US$ 1,7 bilhão (R$ 10,3 bilhões) em produtos e a carne representou 22% (US$ 384 milhões; R$ 2,33 trilhões) desse total, 130 mil toneladas.BRICS: abrindo portas para novos mercadosO secretário destacou que, em 2024, foram abertos 208 mercados, e a entrada de novos integrantes ao BRICS deve potencializar essa expansão.Segundo ele, a ampliação de cadeias regionais e produtos antes menos explorados, como castanhas, erva-mate e frutas típicas do Nordeste, também contribuiu para o incremento das exportações agropecuárias e agrícolas brasileiras.Rua adiantou que, no início de fevereiro, a pasta iniciará reuniões preparatórias, em conjunto com o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da cúpula do BRICS 2025, que será realizada no Brasil.Brasil e RússiaO representante do ministério destacou, ainda, o avanço da facilitação de comércio, como a desburocratização nas trocas comerciais com a Rússia, que já é um dos principais parceiros comerciais do Brasil:
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Mais exportada do mundo, carne brasileira halal está cada vez mais no prato dos países do BRICS
Especiais
Uma das maiores economias do continente africano, o Egito é o mais novo importador de carnes e miúdos de búfalo brasileiros. Mas, por se tratar de um país com 90% da população muçulmana, que só comem alimentos que respeitam a Lei Islâmica (Shariah), o abate envolve um ritual conhecido como halal.
O Brasil já é o maior exportador de carne halal do mundo, e sua primazia tende a aumentar, afirmou à Sputnik Brasil em entrevista exclusiva o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Agropecuária, Luis Rua.
"Com a possibilidade da carne de búfalo, o Brasil se coloca como um importante parceiro na segurança alimentar dos países de maioria muçulmana e que pedem que todo o abate, toda a forma de se produzir, seja feito de acordo com os ritos do islamismo", disse ele.
O ritual exige que qualquer tipo de carne só pode ser consumida se o abate incluir alguns requisitos, como
a declamação das palavras religiosas e a drenagem do sangue do animal por três minutos.
Outro requisito do abate halal é minimizar o sofrimento do animal, e que seja executado preferencialmente por um muçulmano. Se não houver, deve ser feito por um judeu ou cristão. O supervisor do abate precisa ser seguidor do Islã.
"Halal em árabe quer dizer permitido. Então o Brasil cumpre com aquilo que apregoou a todos os ritos do islamismo. O Brasil, de fato, é o maior exportador de proteína halal do mundo, mesmo no Egito o Brasil já sendo um grande fornecedor da carne bovina."
Ambos integrantes do BRICS, os dois países têm
incrementado a parceria ano a ano. Em 2023, o Brasil exportou para o Egito mais de US$ 1,7 bilhão (R$ 10,3 bilhões) em produtos e a carne representou 22% (US$ 384 milhões; R$ 2,33 trilhões) desse total,
130 mil toneladas.
BRICS: abrindo portas para novos mercados
O secretário destacou que, em 2024, foram abertos 208 mercados, e a
entrada de novos integrantes ao BRICS deve potencializar essa expansão.
"O BRICS é, de fato, uma pauta prioritária para o nosso governo. Inclusive nesse ano de 2025 que se inicia em alguns dias, o Brasil será a liderança do BRICS, então todos os encontros — seja nas mais diversas áreas, nas mais diversas pastas — ocorrerão aqui no nosso país […] a gente espera concretizar muitos bons negócios com os parceiros comerciais que fazem parte do grupo."
Segundo ele, a ampliação de cadeias regionais e produtos antes menos explorados, como castanhas, erva-mate e frutas típicas do Nordeste, também contribuiu para o incremento das exportações agropecuárias e agrícolas brasileiras.
"Nessas cadeias menos tradicionais, do ponto de vista da exportação, estamos ampliando em torno de 7% o volume exportado. A gente já tem aqui efeitos práticos dessas aberturas de novos mercados, ou seja, o produtor rural brasileiro cada vez mais tendo acesso a novos mercados no exterior e, também, eventualmente, com algumas muito boas ampliações", celebrou o secretário.
Rua adiantou que, no início de fevereiro, a pasta iniciará reuniões preparatórias, em conjunto com o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da cúpula do BRICS 2025, que será realizada no Brasil.
"Estamos preparando toda a pauta, discutida entre todos os membros de forma bastante democrática, para chegarmos de uma maneira muito coesa e trazendo resultados práticos. Primeiro, no encontro dos ministros de Agricultura, que está previsto, a princípio, para abril, e, depois, na cúpula dos líderes [do BRICS], possivelmente entre junho e julho."
O representante do ministério destacou, ainda, o avanço da facilitação de comércio, como a desburocratização nas
trocas comerciais com a Rússia, que já é um dos
principais parceiros comerciais do Brasil:
"O Brasil também tem ampliado o número de estabelecimentos de proteína russos habilitados ao Brasil, assim como a Rússia tem aumentado o número de habilitações para estabelecimentos brasileiros para exportar para lá."
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