"No dia 10 de janeiro, após prestar o juramento constitucional obrigatório perante a Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela, o primeiro decreto que assinarei será a criação de uma ampla comissão nacional e internacional para realizar uma grande reforma constitucional, com debates e diálogo entre todos os setores políticos, sociais, culturais e econômicos do país", declarou Maduro.
Segundo o presidente, a reforma deve ser implementada pelo atual mandato da Assembleia Nacional ao longo de cinco anos.
"Se me perguntarem qual é o objetivo desta grande reforma constitucional, é definir claramente o modelo de desenvolvimento da Venezuela para os próximos 30 anos e democratizar a vida política e social ao máximo. É para transformar o país em um autêntico Estado democrático do povo", acrescentou Maduro.
A constituição vigente na Venezuela, em vigor desde dezembro de 1999, é a 26ª versão da lei fundamental do país criada em 1811. O último texto foi aprovado por 71,8% da população em um referendo.
Pela primeira vez, a Constituição estabeleceu a divisão de Poderes não em três, mas em cinco partes: além do Legislativo, Executivo e Judiciário, foram incluídos os poderes Eleitoral e Cidadão.