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Palestina subestima número de mortos na Faixa de Gaza em mais de 40%, revela estudo

O Ministério da Saúde palestino subestimou em 41% o número de mortes na Faixa de Gaza nos primeiros nove meses de combates, de acordo com um estudo publicado na revista científica Lancet.
Sputnik
O estudo avaliou os dados sobre os que que morreram de lesões traumáticas entre 7 de outubro de 2023 e 30 de junho de 2024.
Os pesquisadores analisaram dados de listas de hospitais e de uma pesquisa on-line do Ministério da Saúde da Palestina, bem como posts sobre mortes nas redes sociais.

"Estimamos em 64.260 as mortes devido a lesões traumáticas durante o período do estudo, sugerindo que o Ministério da Saúde palestino subestimou a mortalidade em 41%", diz a revista.

De acordo com a pesquisa, essas vítimas equivalem a cerca de um morto em cada 35 habitantes.
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Além disso, de acordo com o estudo, 59,1% das pessoas que morreram em Gaza eram mulheres, crianças com menos de 18 anos e idosos com mais de 65 anos.

"Nossas descobertas mostram uma taxa de mortalidade excepcionalmente alta na Faixa de Gaza durante o período estudado. Esses resultados enfatizam a necessidade urgente de intervenções para evitar mais perdas de vidas e esclarecem padrões importantes na condução da guerra."

De acordo com os números oficiais de 9 de janeiro de 2025 do Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortes na região devido às ações israelenses desde 7 de outubro de 2023 ultrapassou as 46.000.
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