Biden "enfatizou a necessidade imediata de um cessar-fogo em Gaza e do regresso dos reféns, com um aumento da ajuda humanitária possibilitado pela cessação dos combates em virtude do acordo", disse a Casa Branca no domingo (12).
A mensagem afirmava que ambos os líderes analisaram as negociações em curso em Doha para um acordo de cessar-fogo, bem como a libertação de reféns.
Além disso, foi relatado que Biden abordou a evolução das circunstâncias regionais no Líbano, a queda do ex-presidente sírio Bashar al-Assad (2000-2024), bem como "o enfraquecimento do poder do Irã na região".
Netanyahu, por sua vez, agradeceu a Biden pelo apoio de Washington à segurança e à defesa nacional de Israel.
Conflito em Gaza
No dia 7 de outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas ao território israelense resultou em mais de 1,1 mil mortes, cerca de 5,5 mil pessoas feridas e na captura de 253 reféns, dos quais cerca de 100 foram posteriormente libertados em trocas de prisioneiros.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e lançou uma série de bombardeios contra Gaza. No enclave, mais de 46,5 mil morreram e pelo menos 109.660 ficaram feridos.
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e defendem uma solução de dois Estados, aprovada pela Organização das Nações Unidas em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.