"Cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas no bombardeio da ocupação [Israel] ao campo de Jenin", afirmou o comunicado do ministério palestino.
Os militares israelenses realizam ataques aéreos periódicos e operações frequentes na Cisjordânia — apesar de não viver um cenário de destruição como na Faixa de Gaza, onde mais de 42 mil palestinos já morreram desde o início da guerra promovida por Tel Aviv, as tensões na região também ecoaram no território.
Em dezembro, as FDI chegaram a assumir que desde outubro de 2023, quando começaram os ataques no enclave, mais de 6 mil pessoas já haviam sido detidas na Cisjordânia sob suspeita de terrorismo, sendo quase 2,3 mil associadas ao Hamas.
Cúpula para criação do Estado palestino
Também no fim do ano passado, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprovou uma resolução que prevê a realização de uma conferência internacional com a presença de líderes mundiais para discutir a criação do Estado palestino.
A resolução, proposta pelo Senegal, exige que Israel se retire dos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, considerada pelo direito internacional como capital de um futuro Estado palestino.
A cúpula foi marcada para o período entre 2 e 4 de julho de 2025, em Nova York. Ao todo, 157 nações votaram a favor da resolução, incluindo o Brasil, 8 foram contra (EUA, Israel, Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau e Papua-Nova Guiné) e 7 se abstiveram.