https://noticiabrasil.net.br/20241204/onu-aprova-cupula-para-criar-estado-palestino-com-oposicao-dos-eua-37603278.html
Assembleia Geral das Nações Unidas aprova cúpula para criar Estado palestino; EUA se abstêm
Assembleia Geral das Nações Unidas aprova cúpula para criar Estado palestino; EUA se abstêm
Sputnik Brasil
A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprovou nesta terça-feira (3) uma resolução que prevê a realização de uma conferência internacional com a presença... 04.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-04T19:06-0300
2024-12-04T19:06-0300
2024-12-04T21:15-0300
panorama internacional
corte internacional de justiça
onu
palestina
israel
faixa de gaza
oriente médio e áfrica
nações unidas
organização das nações unidas
assembleia geral das nações unidas
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0a/0d/25341333_0:0:2001:1125_1920x0_80_0_0_3250819ba8046f2f12e93815e6eda03e.jpg
A resolução, proposta pelo Senegal, exige que Israel se retire dos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, considerada pelo direito internacional como capital de um futuro Estado palestino.A cúpula foi marcada para o período entre 2 e 4 de julho de 2025, em Nova York. Ao todo, 157 nações votaram a favor da resolução, incluindo o Brasil, 8 foram contra e 7 se abstiveram: EUA, Israel, Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau e Papua-Nova Guiné.Também se abstiveram os representantes de Camarões, República Tcheca, Geórgia, Equador, Paraguai, Ucrânia e Uruguai.A resolução pede também que Israel cumpra suas obrigações com o direito internacional, como o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça (CIJ), órgão das Nações Unidas, de 19 de julho de 2024, que pede para "pôr fim à sua presença ilegal no Território Palestino Ocupado o mais rapidamente possível e cessar imediatamente qualquer nova atividade de colonato e evacuar todos os colonos do território ocupado, território palestino".Estima-se que existam atualmente mais de 700 mil colonos judeus nos territórios palestinos da Cisjordânia, ocupação essa considerada ilegal pelo direito internacional.O texto ainda exige o fim das medidas de discriminação contra o povo palestino nos territórios ocupados e rejeita "qualquer tentativa de efetuar alterações demográficas ou territoriais na Faixa de Gaza, incluindo qualquer ação que reduza o território de Gaza", sublinhando que "a Faixa de Gaza constitui parte integrante do território palestiniano ocupado".Organizações de direitos humanos e entidades palestinas têm denunciado que Israel realiza uma limpeza étnica no norte de Gaza, com o suposto objetivo de anexar esse território. As Forças Armadas de Israel alegam, por sua vez, que apenas deslocam os civis para realizar operações militares contra o Hamas.A resolução ainda pede o cumprimento da resolução 194, de 1948, reconhecendo o direito dos cerca de 750 mil palestinos deslocados após a criação do Estado de Israel, episódio conhecido como Nakba, que significa "catástrofe" em árabe. O representante da Palestina nas Nações Unidas, o embaixador Riyad Mansour, enfatizou que a "ocupação ilegal" e "ideologias supremacistas" devem acabar.O representante de Israel, embaixador Danny Danon, disse que a resolução é baseada em um "desrespeito imprudente pela verdade".
https://noticiabrasil.net.br/20241202/hamas-e-fatah-avancam-em-acordo-para-administrar-faixa-de-gaza-37574975.html
palestina
israel
faixa de gaza
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0a/0d/25341333_0:79:1566:1253_1920x0_80_0_0_15cacca6a3bcad03683e6c517a38a9fb.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
corte internacional de justiça, onu, palestina, israel, faixa de gaza, oriente médio e áfrica, nações unidas, organização das nações unidas, assembleia geral das nações unidas, resolução, estado palestino, solução de dois estados
corte internacional de justiça, onu, palestina, israel, faixa de gaza, oriente médio e áfrica, nações unidas, organização das nações unidas, assembleia geral das nações unidas, resolução, estado palestino, solução de dois estados
Assembleia Geral das Nações Unidas aprova cúpula para criar Estado palestino; EUA se abstêm
19:06 04.12.2024 (atualizado: 21:15 04.12.2024) A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) aprovou nesta terça-feira (3) uma resolução que prevê a realização de uma conferência internacional com a presença de chefes de Estado para discutir a criação do Estado palestino.
A resolução, proposta pelo Senegal, exige que Israel
se retire dos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, considerada pelo direito internacional como capital de um futuro Estado palestino.
A cúpula foi marcada para o período entre 2 e 4 de julho de 2025, em Nova York. Ao todo, 157 nações votaram a favor da resolução, incluindo o Brasil, 8 foram contra e 7 se abstiveram: EUA, Israel, Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau e Papua-Nova Guiné.
Também se abstiveram os representantes de Camarões, República Tcheca, Geórgia, Equador, Paraguai, Ucrânia e Uruguai.
"A conferência adotará um documento final orientado para a ação intitulado 'Resolução pacífica da questão da Palestina e implementação da solução de dois Estados', para traçar urgentemente uma trajetória irreversível rumo à resolução pacífica da questão da Palestina e à implementação da solução de dois Estados", afirma o documento.
A resolução pede também que Israel cumpra suas obrigações com o direito internacional, como o parecer consultivo da
Corte Internacional de Justiça (CIJ), órgão das Nações Unidas, de 19 de julho de 2024, que pede para "pôr fim à sua presença ilegal no
Território Palestino Ocupado o mais rapidamente possível e cessar imediatamente qualquer nova atividade de colonato e evacuar todos os colonos do território ocupado, território palestino".
Estima-se que existam atualmente mais de 700 mil colonos judeus nos territórios palestinos da Cisjordânia, ocupação essa considerada ilegal pelo direito internacional.
O texto ainda exige o fim das medidas de
discriminação contra o povo palestino nos territórios ocupados e rejeita "qualquer tentativa de efetuar alterações demográficas ou territoriais na Faixa de Gaza, incluindo qualquer ação que reduza o território de Gaza", sublinhando que "a Faixa de Gaza constitui parte integrante do território palestiniano ocupado".
2 de dezembro 2024, 18:40
Organizações de direitos humanos e entidades palestinas têm denunciado que Israel realiza uma
limpeza étnica no norte de Gaza, com o suposto objetivo de
anexar esse território. As Forças Armadas de Israel alegam, por sua vez, que apenas deslocam os civis para realizar operações militares contra o Hamas.
A resolução ainda pede o cumprimento da resolução 194, de 1948, reconhecendo o direito dos cerca de 750 mil palestinos deslocados após a criação do Estado de Israel, episódio conhecido como Nakba, que significa "catástrofe" em árabe.
O representante da Palestina nas Nações Unidas, o embaixador Riyad Mansour, enfatizou que a "ocupação ilegal" e "ideologias supremacistas" devem acabar.
"A solidariedade com o povo palestino deve ser traduzida nesta ação decisiva para defender o direito internacional. O plano do governo israelense é óbvio — destruir e deslocar o povo para anexar a terra", afirmou.
O representante de Israel, embaixador Danny Danon, disse que a resolução é baseada em um "desrespeito imprudente pela verdade".
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).