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Policial militar é preso por suspeita de executar delator do PCC no aeroporto de Guarulhos

Uma operação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo terminou com policiais militares presos pelo envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Lopes Gritzbach, em novembro do ano passado, no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. Entre eles está o executor do crime.
Sputnik
Segundo a TV Globo, o policial preso acusado de ser o atirador é o cabo Denis Antonio Martins.
Alcunhada de Prodotes, a ação foi impulsionada por uma denúncia anônima e também prendeu preventivamente outras 14 pessoas, cinco acusados de envolvimento direto na morte de Gritzbach e o restante de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com a denúncia, informações sigilosas e estratégicas eram vendidas por policiais militares a membros do PCC, entre eles Gritzbach, que era escoltado por agentes da PM.
O mandante do crime ainda está sendo investigado. Nas redes sociais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), garantiu que "desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei".
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Delator do PCC executado em aeroporto em Guarulhos trazia mais de R$ 1 milhão em joias na mala
Vinícius Lopes Gritzbach fez um acordo de delação com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) em março de 2024. O conteúdo da delação é sigiloso, mas o MPSP encaminhou à Corregedoria da Polícia trechos do documento em que o delator denuncia policiais civis por extorsão.
No dia do assassinato, ele carregava uma mala com mais de R$ 1 milhão em joias e objetos, de acordo com o boletim de ocorrência do crime, registrado pela Polícia Civil na delegacia de Cumbica, bairro onde está localizado o aeroporto.
Em 31 de outubro ele foi ouvido na corregedoria, oito dias antes de ser morto. Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro do PCC.
O empresário era investigado pela Justiça pela lavagem de pelo menos R$ 30 milhões para o PCC, além de ser acusado de ser mandante do assassinato de dois integrantes da facção: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta; e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, mortos em 27 de dezembro de 2021.
Em março, ele fechou acordo para delatar integrantes da facção criminosa, além de policiais envolvidos. Porém Gritzbach recusou-se a entrar no programa de proteção do governo.
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