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Delator do PCC executado em aeroporto em Guarulhos trazia mais de R$ 1 milhão em joias na mala

© Folhapress / Saulo DiasCarro da Polícia Civil de São Paulo, 7 de janeiro de 2022
Carro da Polícia Civil de São Paulo, 7 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2024
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Segundo boletim da Polícia Civil, joias eram de marca de luxo como Bulgari, Vivara e Cartier. Investigadores suspeitam da conduta de seguranças do empresário executado.
O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, pouco após desembarcar na sexta-feira (8), trazia na mala mais de um milhão em joias e objetos de valor no momento que foi assassinado.
A informação consta no boletim de ocorrência do crime, registrado pela Polícia Civil na delegacia de Cumbica, bairro onde está localizado o aeroporto.
O documento lista entre os itens 11 anéis, seis pulseiras, dois colares e nove pares de brincos, de marcas de luxo, como Bulgari, Cristovam Joalheria, Vivara e Cartier. Também foram encontrados com a vítima um relógio da marca Rolex, um notebook da Apple e R$ 620 em espécie. Nenhum item foi roubado no crime e o material foi levado para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Operação Sinergia da Polícia Federal de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Maio de 2024. - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2024
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Polícia Federal inicia investigação do assassinato de empresário alvo do PCC em aeroporto de SP
Segundo informações do g1, familiares relataram Gritzbach estava retornando de uma viagem com a namorada a Maceió (AL), e que teria ido à capital alagoana para cobrar uma dívida de um conhecido. Ele tinha outra viagem marcada para Vitória (ES) neste domingo (10).
Gritzbach foi executado na sexta-feira (8), por volta das 16h, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo. A ação foi registrada por câmeras de segurança e a principal linha de investigação trabalha com a versão de queima de arquivo. Isso porque Gritzbach era delator de uma série de esquemas de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em um acordo fechado com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Policiais que investigam o caso suspeitam ainda da conduta da equipe que fazia a segurança de Gritzbach. Dos quatro seguranças que deveriam buscar o empresário no aeroporto, apenas um compareceu ao local. Eles afirmaram que o carro que seria usado para o transporte quebrou no caminho. Três seguranças teriam ficado no local onde o carro quebrou, e outro teria se dirigido ao aeroporto, usando outro veículo.
No sábado (9), a Polícia Federal (PF) em Brasília determinou a abertura de um inquérito na superintendência do órgão em São Paulo para apurar o crime.
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