"Embora [a Ucrânia] ainda não esteja quebrada, porém [...] está certamente de joelhos", destaca o jornal.
Conforme a versão da imprensa, o primeiro cenário é a derrota da Ucrânia, que poderá acontecer se o presidente dos EUA, Donald Trump, deixar de apoiar Kiev. No entanto, o líder dos EUA será "cauteloso em permitir tal resultado" para evitar comparações com seu antecessor Joe Biden, que foi criticado pela "desajeitada" retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão.
O segundo cenário também envolve a retirada da ajuda dos EUA, mas, em vez de uma derrota militar, seria uma "paz ruim" que levaria à divisão do país.
No terceiro cenário, as partes poderiam concordar com um cessar-fogo como um estágio provisório antes de um acordo de paz e do fim do conflito.
Descrevendo o quarto cenário, o jornal aposta em negociações de paz, das quais "a Ucrânia participará em posição de força", mas reconhece que a Rússia fez progressos significativos e que, sem o apoio dos EUA, isso simplesmente não é possível.
Além disso, o jornal acrescenta que no campo de batalha, o quadro nunca foi tão sombrio. As tropas russas tomaram seis vezes mais território ucraniano em 2024 do que em 2023. Mais da metade do território que a Ucrânia capturou em sua incursão em Kursk em agosto passado foi retomado.
"Sem o apoio dos Estados Unidos, a Ucrânia não tem nenhuma chance de chegar a uma posição em que possa negociar um acordo de paz a partir de uma posição de força", sublinha a imprensa.
Anteriormente, Trump expressou esperança de que as conversas com o presidente russo Vladimir Putin sobre a Ucrânia possam ocorrer o mais brevemente possível. Após a posse, ele prometeu que seria capaz de chegar a uma solução negociada para o conflito na Ucrânia em poucos meses. Durante a campanha eleitoral, Trump disse várias vezes que poderia resolver o conflito na Ucrânia em um dia. Por sua vez, a Rússia acredita que esse é um problema complexo demais para uma solução tão simples.