Mesmo antes de sua posse, Trump chamou o controle da Groenlândia pelos Estados Unidos de "necessidade absoluta" e repetiu várias vezes que a ilha possui importância estratégica para Washington.
As autoridades groenlandeses e dinamarqueses responderam que a ilha não está à venda.
Trump, por sua vez, não excluiu o uso da força para obter o controle sobre a Groenlândia.
"A OTAN está planejando propor ao presidente dos EUA um aumento significativo da presença militar da aliança no Ártico. [...] Espera-se que seja possível acalmar o debate sobre o fato de a Groenlândia pertencer à Dinamarca", diz a DPA, citando fontes da OTAN.
A aliança acredita que uma presença maior na região, inclusive o envolvimento norte-americano, poderia satisfazer os interesses de segurança dos EUA.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, e a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, concordaram na terça-feira (28) em fortalecer a defesa no Ártico, informou a Reuters, citando uma fonte familiarizada com as conversas.
A Groenlândia foi uma colônia da Dinamarca até 1953. Ela continua fazendo parte do reino, mas em 2009 recebeu autonomia com governo próprio e escolha independente na política interna.