"A fase atual na Síria é um período de reconstrução complexa das instituições de segurança com base nos princípios de eficiência e integridade. O processo de criação de novas instituições de segurança do zero já começou, incluindo a formação de profissionais em diversas áreas, como imigração, controle de passaportes, gestão do tráfego, perícia forense e investigação de cenas de crime", declarou.
Kaddah acrescentou que o governo provisório aproveita a experiência internacional a fim de estabelecer canais de cooperação com países árabes e outros parceiros para apoiarem o país.
No último mês, o chefe da nova liderança do país, Ahmed al-Sharaa, também lembrou que outra tarefa prioritária para Damasco é restabelecer as instituições de poder e o papel do país no cenário mundial e regional.
"As tarefas prioritárias da Síria hoje são preencher o vácuo de poder, garantir a segurança da população, construir instituições de governo, trabalhar na base econômica e devolver à Síria o seu lugar no cenário mundial e regional", disse Sharaa, conforme a mídia local.
De acordo com o chefe da nova administração, a mudança de poder em Damasco deu esperança à população síria de criar um novo futuro pacífico e baseado na lei.
No final de novembro de 2024, os grupos armados da oposição iniciaram uma grande ofensiva contra as posições do Exército sírio. Em 8 de dezembro, entraram em Damasco, e Bashar al-Assad deixou o cargo de presidente e o país.
Dias depois, Mohammed al-Bashir, que liderava o chamado governo de salvação na província de Idlib, anunciou sua nomeação como chefe do gabinete sírio durante um período de transição, que durará até 1º de março de 2025.