A justificativa do governo para a medida criado por decreto presidencial foi garantir a segurança do processo eleitoral, conforme determinado por decreto presidencial. A segurança também foi reforçada em passagens alternativas e na fronteira oriental com o Peru, segundo relatos da mídia local. A passagem de pedestres é permitida apenas para equatorianos documentados.
O Comando Conjunto das Forças Armadas informou que foi incrementada a vigilância do espaço aéreo e nos portos do país.
No domingo, mais de 13,73 milhões de equatorianos estão convocados às urnas para escolher quem governará o país pelos próximos quatro anos.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, disse no decreto que a medida visa evitar ameaças e riscos que possam atentar contra a ordem constitucional "o funcionamento normal dos setores estratégicos, a soberania e o desenvolvimento do sufrágio universal".
Ao todo 16 candidatos concorrem ao mais alto cargo do Executivo do país. Noboa e a candidata de esquerda da oposição, Luisa González, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017) aparecem na frente das pesquisas.
Equatorianos no exterior já votaram neste sábado. Cerca de 456.4 mil estão habilitados a votar de forma voluntária e presencial.
Para ser eleito presidente no Equador, um candidato precisa obter mais de 50% dos votos válidos ou 40% com uma vantagem de pelo menos dez pontos sobre o segundo colocado. Caso seja necessário um segundo turno, o processo será realizado em 13 de abril.
Na votação também serão eleitos os 151 deputados da Assembleia Nacional e os cinco representantes do Parlamento Andino.
No Equador, o voto é obrigatório para pessoas entre 18 e 65 anos, e a abstenção implica uma multa de US$ 47 (R$ 273), correspondente a 10% do salário médio.
O próximo presidente do Equador tomará posse em 24 de maio para um mandato de quatro anos.