"Se essa situação avançar, eles precisarão dar explicações, pois recentemente disseram que não era necessário expandir a presença militar no espaço", declarou Zakharova em entrevista à RIA Novosti.
O bilionário Jared Isaacman, indicado pelo ex-presidente Donald Trump para chefiar a NASA afirmou que a presença militar dos EUA no espaço será inevitável para proteger astronautas à medida que o país expande sua atuação na órbita terrestre. Isaacman sugeriu que militares podem ser enviados ao espaço junto com missões à Lua e Marte.
A Bloomberg noticiou que, segundo a Força Espacial dos EUA, o país pretende ativar em 2025 armas projetadas para desativar satélites chineses e russos. Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, condenou a militarização do espaço e pediu que Washington cesse seus preparativos militares.
Moscou, em parceria com Pequim e outros países, defende o uso pacífico do espaço e a prevenção de uma corrida armamentista. No entanto, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, os EUA e seus aliados continuam promovendo o posicionamento de armas no espaço, transformando-o em um novo campo de disputa geopolítica, com Rússia e China como principais adversários.