A revista destaca que a Rússia tem caças de quinta geração Su-57, projetados para combater seus equivalentes norte-americanos F-22 Raptor e F-35 Lightning II e que os ucranianos não têm nada para os abater.
"O Su-57, assim como outras aeronaves russas, é capaz de lançar mísseis de longo alcance e atingir alvos próximos às linhas de frente, dos quais Kiev não consegue se defender", ressalta a revista.
Entretanto, o caça francês Mirage 2000, continua o artigo, tem as capacidades e um histórico de utilização bastante dignos, sendo usado por muitos países do mundo, inclusive o Brasil.
"Em termos de histórico de combate, o Mirage 2000 foi bem testado. O caça francês serviu ou continua servindo em dez países: Egito, Brasil, França, Grécia, Peru, Índia, Catar, Emirados Árabes Unidos e Taiwan", enfatiza a revista.
Embora cada variante do Mirage tenha se mostrado bem-sucedida, espera-se que os Mirages entregues a Kiev contem com um sistema de guerra eletrônica mais robusto, para enfrentar melhor o arsenal de sistemas avançados de defesa aérea da Rússia.
No entanto, opina a The National Interest, o caça não mudaria nada na zona de batalha.
"Os Mirage 2000, além do influxo de F-16, que estão sendo entregues a Kiev, podem aumentar o poder aéreo da Ucrânia, mas provavelmente farão pouco para mudar [o curso] da guerra em estagnação", finaliza a revista.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse no domingo (9) que as entregas de caças Mirage 2000 franceses para a Ucrânia estavam apenas empurrando a situação ainda mais para um impasse entre o Ocidente e Kiev, que está constantemente exigindo dinheiro e armas.