Segundo a publicação, se o plano for realizado, isso vai dar aos ucranianos alguma confiança visto que agora o Exército ucraniano está perdendo territórios em meio à ofensiva russa.
"O plano, se formalizado, dará alguma garantia aos líderes ucranianos, que temem que o presidente Donald Trump possa bloquear a próxima ajuda para o país, cujos militares vêm lentamente perdendo território sob os ferozes ataques russos no leste", elabora a Reuters.
De acordo com a agência, esse passo poderia melhorar a posição da Ucrânia durante as conversas de paz.
Conforme a fonte, as autoridades norte-americanas, inclusive o enviado especial de Donald Trump à Ucrânia, Keith Kellogg, planejam discutir as possíveis compras de armas estadunidenses pelos parceiros europeus na Conferência de Segurança de Munique.
"Isto é uma de várias ideias que a administração [de Trump] está discutindo para potencialmente continuar o fornecimento de armas dos EUA a Kiev sem gastar capital significativo dos EUA", elabora a agência, citando sua fonte.
Entretanto, o mesmo Kellogg na sua entrevista à agência disse que o fornecimento de armas aprovado pela administração Biden ainda está sendo implementado.
''Os EUA sempre gostam de vender armas produzidas na América, porque isso fortalece nossa economia. [...] Tudo está em jogo neste momento", enfatizou ele.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, destacou que qualquer carregamento de armas destinadas à Ucrânia se tornará alvo legítimo para a Rússia. Segundo Lavrov, os EUA e a OTAN participam diretamente do conflito, não apenas com o envio de armas, mas também com o treinamento de tropas no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e em outros países.