Premiê britânico diz que está 'pronto' para enviar tropas à Ucrânia 'se necessário'

"O Reino Unido está pronto para desempenhar um papel de liderança na aceleração do trabalho em garantias de segurança para a Ucrânia. Isso inclui mais suporte para o exército ucraniano, onde o Reino Unido já comprometeu £ 3 bilhões (R$ 21,7 bilhões) por ano até pelo menos 2030. Também significa estar pronto e disposto a contribuir para garantias de segurança para a Ucrânia, colocando nossas próprias tropas no solo, se necessário", disse Starmer em um artigo de opinião para o jornal Telegraph.

O primeiro-ministro acrescentou que sente "muito profundamente" a responsabilidade de potencialmente colocar militares britânicos em risco, porém "qualquer papel na garantia da segurança da Ucrânia também garante a segurança do nosso continente e do nosso país", frisou.

Nesta segunda-feira (17), o presidente francês Emmanuel Macron vai receber Starmer e outros líderes europeus para uma cúpula de emergência sobre o conflito.

"Estou indo a Paris com uma mensagem muito clara para nossos amigos europeus. Temos que mostrar que somos realmente sérios sobre nossa própria defesa e carregar nosso próprio fardo. Falamos sobre isso por muito tempo – e o presidente Trump está certo em exigir que continuemos com isso", disse Starmer.

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De acordo com o primeiro-ministro do Reino Unido, os países europeus deveriam aumentar os gastos com defesa e assumir um papel maior na OTAN.

Mais cedo, Trump disse que Vladmir Zelensky estava pronto para concluir um acordo para resolver o conflito na Ucrânia, mas não especificou em quais termos. O líder dos EUA observou que a conversa com Putin poderia acontecer "muito em breve".

Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente do EUA, Donald Trump tiveram uma conversa telefônica, em que discutiram a solução da situação na Ucrânia. Os líderes dos países concordaram em continuar os contatos pessoais, incluindo a organização de uma reunião pessoal.

Putin também declarou anteriormente que o objetivo de resolver o conflito na Ucrânia não deveria ser uma trégua curta e uma pausa para reagrupar forças e rearmar com o objetivo de continuar o conflito posteriormente, mas uma paz de longo prazo.

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