O ex-comandante da Força de Reação Rápida da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e atual presidente da Comissão Militar do Comitê Atlântico Italiano disse que o envio de 200.000 militares para a Ucrânia implicaria o envolvimento pelo menos 600.000 soldados, levando em conta as rotações necessárias a cada seis ou oito meses.
O jornal admite que isso está "fora do alcance" da União Europeia (UE), mesmo com o envolvimento do Reino Unido, pois os governos europeus precisam garantir a segurança nacional e continuar participando de missões internacionais.
"Cada país grande poderia enviar cerca de 5.000 militares para a Ucrânia; talvez a França um pouco mais", disse o general Battisti.
De acordo com ele, os países ocidentais poderiam reunir um contingente de 60.000 militares (20.000 em três períodos), mas essas forças seriam suficientes apenas para patrulhamento.
Além disso, há o risco de "dispersão" das forças ao longo de uma ampla linha de frente.
Anteriormente, Zelensky afirmou que é necessário que o Ocidente envie 200.000 "soldados da paz" à Ucrânia para resolver o conflito.