Os autores incluem: Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Suíça, Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia. Os Estados Unidos não estão na lista.
O atual projeto chamado "Promoção de uma paz abrangente, justa e duradoura para a Ucrânia", que foi formulado em 24 de fevereiro, exige de Moscou "retirar imediata, completa e incondicionalmente todas suas Forças Armadas do território da república pós-soviética".
No entanto, o texto não menciona o direito dos povos à autodeterminação, consagrado na Carta das Nações Unidas.
Moscou foi mais uma vez acusada de bombardear a infraestrutura civil, embora a Rússia tenha declarado repetidamente que só realiza ataques pontuais contra instalações militares.
Enquanto isso, os ataques terroristas de Kiev contra civis, bem como a presença das Forças Armadas ucranianas na região russa de Kursk, não são mencionados no projeto de resolução.
Desde fevereiro de 2022, a Assembleia Geral da ONU vem realizando reuniões periódicas da 11ª sessão emergencial especial dedicada à situação na Ucrânia.
Ela já adotou seis resoluções apoiando a posição de Kiev e ignorando as preocupações de Moscou, pedindo à Rússia que retire unilateralmente suas tropas da Ucrânia.
Em cada um desses documentos, adotados sob a presidência de Joe Biden, os Estados Unidos estavam entre copatrocinadores.
Essa situação acontece no contexto das recentes conversas entre a Rússia e os EUA em Riad, bem como das declarações mordazes do líder dos EUA, Donald Trump, sobre o atual líder ucraniano Vladimir Zelensky.
O presidente norte-americano o chamou de ditador e o acusou de se recusar a realizar eleições.