Panorama internacional

Pela 1ª vez desde início do conflito ucraniano, EUA não copatrocinam resolução antirrussa na ONU

Salão da Assembleia Geral das Nações Unidas ainda vazio antes do início da 76ª Sessão da Assembleia Geral na sede da ONU em 20 de setembro de 2021, em Nova York. Os apoiadores do governo de Hong Kong expandiram seu alcance para defender uma dura lei de segurança nacional imposta pelo Partido Comunista governante da China nas Nações Unidas, levantando preocupações sobre sua influência na formação do entendimento mundial sobre a cidade.
Pela primeira vez desde o início do conflito armado ucraniano, Washington não copatrocinou o projeto de resolução antirrussa da Assembleia Geral da ONU sobre a Ucrânia, segundo documento disponível para a Sputnik.
Sputnik
Os autores incluem: Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Suíça, Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia. Os Estados Unidos não estão na lista.
O atual projeto chamado "Promoção de uma paz abrangente, justa e duradoura para a Ucrânia", que foi formulado em 24 de fevereiro, exige de Moscou "retirar imediata, completa e incondicionalmente todas suas Forças Armadas do território da república pós-soviética".
No entanto, o texto não menciona o direito dos povos à autodeterminação, consagrado na Carta das Nações Unidas.
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Moscou foi mais uma vez acusada de bombardear a infraestrutura civil, embora a Rússia tenha declarado repetidamente que só realiza ataques pontuais contra instalações militares.
Enquanto isso, os ataques terroristas de Kiev contra civis, bem como a presença das Forças Armadas ucranianas na região russa de Kursk, não são mencionados no projeto de resolução.
Desde fevereiro de 2022, a Assembleia Geral da ONU vem realizando reuniões periódicas da 11ª sessão emergencial especial dedicada à situação na Ucrânia.
Ela já adotou seis resoluções apoiando a posição de Kiev e ignorando as preocupações de Moscou, pedindo à Rússia que retire unilateralmente suas tropas da Ucrânia.
O então presidente dos EUA, Donald Trump (à esquerda) e o presidente russo, Vladimir Putin, durante encontro em Helsinque. Finlândia, 16 de julho de 2018 (foto de arquivo)
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Em cada um desses documentos, adotados sob a presidência de Joe Biden, os Estados Unidos estavam entre copatrocinadores.
Essa situação acontece no contexto das recentes conversas entre a Rússia e os EUA em Riad, bem como das declarações mordazes do líder dos EUA, Donald Trump, sobre o atual líder ucraniano Vladimir Zelensky.
O presidente norte-americano o chamou de ditador e o acusou de se recusar a realizar eleições.
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