Panorama internacional

Trump é convidado a suspender sanções contra mídia russa e dar liberdade 'a todas as vozes'

A proibição do governo do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, aos meios de comunicação russos, incluindo a Sputnik, viola a lei constitucional dos EUA e deve ser suspensa, disse o jornalista norte-americano Ben Swann em uma carta aberta ao presidente dos EUA, Donald Trump.
Sputnik
Até agora, a carta foi assinada por outros quarenta jornalistas.

"Pedimos que vocês suspendam todas as sanções contra o RT, a Sputnik e a TV Novosti e permitam que a esfera pública permaneça livre para todas as vozes, todos os jornalistas e todos os pontos de vista", disse Swann.

Como destacou o repórter, essa medida é motivada pelo "grande controle" que é exercido nos Estados Unidos sobre "a liberdade de expressão e de imprensa". Nesse contexto, ele ressaltou que, após a saída do governo Biden, as sanções contra os meios de comunicação russos continuam em vigor, o que "viola diretamente essas duas liberdades norte-americanas protegidas pela Constituição".
A carta, assinada por seus colegas, também observa que tal medida do governo anterior dos EUA não tem precedentes e tornou ilegal para jornalistas norte-americanos exercerem "seus direitos constitucionalmente protegidos à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa".
Segundo Swann, os repórteres norte-americanos perderam não apenas seus empregos, mas também a capacidade de compartilhar "notícias e programas de opinião imparciais, objetivos e honestos" com um público de mais de 800 milhões de pessoas no mundo todo.
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Em 13 de setembro de 2024, o então secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou sanções contra os grupos de mídia russos Rossiya Segodnya (grupo de mídia do qual a Sputnik faz parte), TV-Novosti (RT, Ruptly) e Evrazia, bem como seus executivos, por seu suposto envolvimento em "campanhas de desinformação" e operações secretas de inteligência.
O Departamento de Estado dos EUA reforçou as condições de trabalho para o grupo e suas subsidiárias, definindo seu status como "missões estrangeiras", o que exige que elas informem ao Departamento de Estado sobre o pessoal que trabalha nos Estados Unidos e seus ativos, de acordo com as leis dos EUA.
Segundo Swann, o pretexto foi a "velha mentira" sobre a suposta interferência da mídia russa nas eleições dos EUA. A Rússia, por sua vez, negou repetidamente a interferência estrangeira, chamando as alegações de tentativas de suprimir visões alternativas.
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