A decisão de soltar o presidente destituído foi tomada 27 horas após a ordem judicial de revogação de sua detenção, que data de 15 de janeiro. Os promotores que processam Yoon não recorreram da decisão. O presidente destituído foi posteriormente liberado da prisão preventiva.
Yoon foi formalmente acusado de abuso de poder e sedição, além de conspirar para prender importantes figuras políticas, incluindo o presidente parlamentar U Won-sik. A defesa do ex-presidente, por sua vez, alega que a lei marcial durou apenas duas horas e não causou danos.
Segundo a lei sul-coreana, Yoon enfrenta pena de morte ou prisão perpétua se for condenado por sedição.
Relembre o caso
Yoon Suk-yeol é acusado de sedição e abuso de poder por ter declarado lei marcial no país entre os dias 3 e 4 de dezembro e, também, por ter enviado tropas ao parlamento para impedir que os legisladores votassem para revogar a lei.
O parlamento votou pelo impeachment do presidente em 14 de dezembro de 2024. Em janeiro deste ano, o Tribunal de Seul decidiu pela prisão de Yoon. A tentativa de prisão já havia sido tentada duas semanas antes, mas falhou após um impasse de mais de cinco horas com os seguranças presidenciais.
Yoon se tornou o primeiro presidente da República da Coreia a ser preso durante seu mandato.