O documento conta com 11 páginas e reforça importância da união entre os países para o enfrentamento de um desafio que testará a capacidade de adaptação e inovação da humanidade neste século. Além disso, fala em canalizar as forças para ações coletivas e construtivas.
"A mudança é inevitável – seja por escolha ou por catástrofe. Se o aquecimento global não for controlado, a mudança nos será imposta, ao desestruturar nossas sociedades, economias e famílias", ressalta a carta.
A carta também destaca a peculiaridade do ano em que acontece a COP30 em Belém, uma vez que 2025 chega com a certeza de que "2024 foi o ano mais quente já registrado globalmente".
"A COP3O será, portanto, a primeira a ocorrer indiscutivelmente no epicentro da crise climática e a primeira a ser sediada na Amazônia, um dos ecossistemas mais vitais do planeta e que, de acordo com os cientistas, agora corre o risco de ponto de inflexão irreversível", diz o documento.
Além da importância do que deve ser debatido, a carta também é enfática ao afirmar para quem é direcionada.
"A carta é direcionada aos líderes e partes interessadas nas negociações da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), segundo Corrêa do Lago, a intenção é que as ideias apresentadas extrapolem os 196 países-partes do tratado internacional e recebam a anuência, inclusive, de outras nações, reforçando um verdadeiro mutirão global."
O documento também ressalta o Acordo de Paris, afirmando que o tratado existe, "mas há muito mais a ser feito". Além disso, afirma a importância de os líderes globais responderem com afinco à crescente crise climática que assola o mundo. "Não haverá liderança global no século XXI que não seja definida pela liderança climática", ressalta a carta.