Ucum sublinhou que as próprias instituições democráticas da UE estão em crise, por isso os europeus devem resolver seus problemas internos em vez de falar sobre problemas de democracia noutros países.
"A doente UE não pode dar à Turquia lições de democracia e de direito, eles que lidem com sua crise de democracia e direito. Que prestem atenção aos problemas de justiça social", ressaltou o assessor.
Ele acrescentou que o comportamento da UE é hipócrita e falso e acusou o bloco de colonialismo.
"A UE está sendo dúbia e dissimulada, [...] isso é evidência da total incompreensão e arrogância, resultado de uma mentalidade colonialista", enfatizou o oficial.
Entretanto, ele lembrou três principais exemplos de violações de direitos humanos na UE:
1.
Os protestos dos Coletes Amarelos;2.
Incidentes generalizados de racismo, xenofobia e islamofobia;3.
Apoio a políticas genocidas, como na Faixa de Gaza."Coletes amarelos" protestam em Paris
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Ele finalizou dizendo que, a partir de agora, a questão da adesão da Turquia à UE será baseada no desenvolvimento conjunto da cooperação jurídica, e Ancara não permitirá que Bruxelas imponha exigências.