O Izvestia já havia informado mais cedo a morte do correspondente Aleksandr Fedorchak na área da operação militar especial como resultado de um ataque de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia.
O chefe da RPL, Leonid Pasechnik, afirmou que seis pessoas, incluindo três profissionais de mídia, morreram como resultado do bombardeio de artilharia das forças ucranianas no distrito municipal de Kremensky.
Ao mesmo tempo, a Zvezda destacou que militantes ucranianos realizaram "um ataque direcionado contra um carro civil com dois mísseis Himars".
Ontem (23) a defesa aérea russa interceptou uma aeronave ucraniana a 7 quilômetros de uma estação de bombeamento de petróleo em território russo, na região de Krasnodar, apesar das declarações ucranianas de apoio à proposta de cessar ataques a essas estruturas por 30 dias.
Em 17 de fevereiro, a Ucrânia já havia atacado essa estação de petróleo. Como resultado, a instalação foi danificada e retirada de serviço para trabalhos de reparo e restauração.
Em 18 de março, os presidentes russo e norte-americano, Vladimir Putin e Donald Trump, tiveram uma conversa telefônica na qual discutiram a situação na Ucrânia, as condições para evitar uma escalada e várias questões internacionais.
Putin apoiou a proposta de Trump de que as partes em conflito na Ucrânia se abstivessem de atacar instalações de infraestrutura energética por 30 dias e emitiu a ordem correspondente ao Ministério da Defesa. Mais tarde, Vladimir Zelensky declarou que a Ucrânia apoiaria a proposta.
No entanto o Ministério da Defesa russo informou que, no dia 19 de março, Kiev lançou três drones contra a infraestrutura do Consórcio do Oleoduto Cáspio na cidade de Kavkazskaya, na região de Krasnodar, onde ocorre o transbordo de petróleo.
Na noite de 21 de março, o Exército ucraniano atacou a estação de Sudzha, por onde o gás da Rússia era transportado para países europeus.