"Israel está exportando o genocídio para a diáspora palestina espalhada pelo mundo, seja matando cidadãos palestinos de dupla nacionalidade na Palestina ocupada, seja através de perseguição de ativistas palestinos em outros países. O objetivo é fragilizar os elos da diáspora palestina com a Palestina, especialmente da juventude, e continuar a limpeza étnica integral do povo palestino de suas terras. Este é o objetivo principal dos sionistas há mais de um século", defendeu ele em declarações à Sputnik Brasil.
"Israel é réu por genocídio na Corte Internacional de Justiça. Seu primeiro-ministro, [Benjamin] Netanyahu, tem uma ordem de prisão por crimes de guerra e de lesa-humanidade emitida pelo Tribunal Penal Internacional, do qual o Brasil é signatário. Em particular, a quebra do cessar-fogo e a retomada da matança industrial em Gaza, incluindo o assassinato de mais de 200 crianças em um único dia, o maior infanticídio registrado na história moderna, mostra, para quem ainda não sabia, que Israel é violador sistemático do direito internacional, desconhece a linguagem diplomática e apenas se comunica através da matança e do extermínio", declarou.