Panorama internacional

Canal do Panamá: China revisa venda de portos para os EUA em revés para Trump

A Administração Estatal de Regulação do Mercado da China (SAMR, na sigla em inglês) informou que revisará, conforme a legislação, o acordo de venda dos portos que o país detém no canal do Panamá, por meio de um conglomerado em Hong Kong.
Sputnik
O acordo estava previsto para ser concluído nesta quarta-feira (2), mas a suspensão da transação pela SAMR interrompeu o acordo, marcando uma derrota estratégica para os EUA na guerra comercial contra Pequim.
De acordo com o informe, o objetivo é garantir concorrência justa e proteger os interesses públicos do país e "analisar o caso para evitar práticas que limitem a concorrência". O setor também orienta empresas chinesas em compliance antitruste no exterior.
O grupo de investidores liderado pela BlackRock planeja gastar US$ 22,8 bilhões (cerca de R$ 129,7 bilhões) para comprar portos no canal do Panamá e outros 43 portos em 23 países.
Panorama internacional
Plano de Trump para controlar canal do Panamá encontra resistência de investidores, diz mídia
Em janeiro, em seu discurso de posse, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que os EUA iriam recuperar o controle do canal do Panamá, que estaria sendo operado pela China. A China administra dois portos pela Hutchinson Ports, parte da CK Hutchison Holdings.
Desde dezembro de 1999 a estrutura é gerida localmente. Os acordos, assinados em 7 de setembro de 1977 pelos presidentes Omar Torrijos e Jimmy Carter, garantiram também a devolução da faixa de território ao longo do canal, então ocupada pelos EUA desde 1904, e a retirada das 14 bases militares que o país norte-americano mantinha na antiga Zona do Canal do Panamá.
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