Já tendo ultrapassado a marca dos três anos, a operação militar especial russa na Ucrânia continua seus esforços para desmilitarizar e desnazificar o país vizinho, que desde os Acordos de Minsk prepara com aliados uma guerra por procuração contra a Rússia.
Contando principalmente com doações de armamento dos EUA e de países europeus, especialmente de Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Kiev se encontra em uma posição muito difícil em todas as frentes de batalha, perdendo, a cada dia que passa, pessoal e equipamentos militares.
Apenas em 2025, Kiev perdeu:
138.545 militares;
10 aeronaves;
10.200 drones;
11 sistemas de mísseis antiaéreos;
2.495 tanques e outros veículos blindados de combate;
29 sistemas de lançamento múltiplo de foguetes;
3.032 canhões de artilharia de campo e morteiros;
3.887 veículos militares especiais.
Em 2024, o número de mortos e feridos nas fileiras das Forças Armadas ucranianas chegou a 590.000 soldados e, desde o início da operação militar especial, esse número ultrapassou 1 milhão de soldados, disse o chefe da Diretoria Operacional Principal do Estado-Maior russo, Sergei Rudskoi, em fevereiro.
Desde o início da operação militar especial em fevereiro de 2022, foram contabilizados um total de:
660 aeronaves militares ucranianas;
283 helicópteros;
49.247 veículos aéreos não tripulados;
601 sistemas de mísseis antiaéreos;
22.622 tanques e outros veículos blindados de combate;
1.533 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo;
23.152 canhões de artilharia de campo e morteiros;
33.572 veículos militares especiais destruídos.
Nos últimos meses, Moscou tem se envolvido em diálogos bilaterais com Washington para evitar que o conflito transborde para outras regiões, na tentativa de estabelecer uma paz sustentável de longo prazo na Europa, argumentando que a única forma de se chegar a paz é através do diálogo e da diplomacia.
Enquanto a Europa investe pesadamente em armamento, cogitando inclusive — a revelia da Rússia — o envio de tropas de manutenção de paz para o território ucraniano, um cessar-fogo de 30 dias foi mediado por Donald Trump, visando a suspensão de ataques à infraestrutura energética das partes, algo que Kiev não tem respeitado ante os inúmeros ataques de drones direcionados à infraestrutura russa, como o que danificou o oleoduto Druzhba, responsável por abastecer países europeus como a Hungria.