"O país que mais está defendendo este tipo de protecionismo foi um dos que [no passado] mais estimularam que a gente [o mundo] deveria ter uma livre iniciativa, a liberdade de ação no mercado […] Esse rompimento com o multilateralismo, essas visões unilaterais, são muito negativas e prejudicam muito a cooperação e a ação climática conjunta. Isso esgarça as relações, afasta a cooperação, mina as relações de confiança entre os povos. Nosso papel é o de reforçar a solidariedade, o apoio, a cooperação e a livre iniciativa no mercado."
"Representamos cerca da metade da população mundial e 39% do PIB [produto interno bruto] global. Mais do que nunca, os [países do] BRICs são espaços cada vez mais férteis de inovação, ricos em diversidade cultural, com recursos estratégicos e imensa quantidade e qualidade de capital natural", ressaltou.
"Este é um passo fundamental para assegurarmos a implementação dos compromissos que assumimos até aqui na Convenção sobre Mudança do Clima. O Brasil fez sua lição de casa e apresentou em Baku [capital do Azerbaijão] a meta de diminuir até 2035 entre 59% e 67% as emissões de gases de efeito estufa, em comparação com o ano de 2005", enfatizou.