Panorama internacional

Israel volta a ocupar grandes áreas da Faixa de Gaza e aumenta 'zona de segurança' na fronteira

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, revelou nesta quarta-feira (9) que grandes áreas da Faixa de Gaza foram tomadas e que a zona de segurança foi ampliada devido à recusa do grupo palestino Hamas em libertar os reféns israelenses mantidos no enclave desde 7 de outubro de 2023.
Sputnik
Após menos de dois meses, o cessar-fogo entre Hamas e Israel foi suspenso, em março, diante de impasses nas negociações, com a retomada de bombardeios em todo o enclave.

"As pessoas em Gaza estão sendo evacuadas das zonas de guerra, e muitos bairros estão sendo tomados e incorporados às zonas de segurança de Israel, tornando a Faixa de Gaza menor e mais isolada. Se o Hamas continuar se recusando a libertar os reféns em um futuro próximo, as Forças de Defesa de Israel iniciarão combates intensos por toda a Faixa de Gaza e continuarão até que os reféns sejam libertados e o Hamas seja derrotado", disse o ministro em comunicado.

Enquanto isso, intensos bombardeios israelenses provocaram a morte de pelo menos 40 palestinos só nesta quarta. O ataque mais letal ocorreu na cidade de Gaza, quando ao menos 35 pessoas foram mortas em uma área residencial.
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Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), os ataques tinham como alvo infraestrutura do Hamas e incluíram mais de 45 operações aéreas. Autoridades palestinas afirmam que, desde o fim da trégua, em março, quase 1,5 mil pessoas já foram mortas, totalizando mais de 50 mil desde o início do conflito.
Já as negociações por um cessar-fogo seguem sem avanço. O Hamas insiste que qualquer acordo inclua uma trégua completa e a retirada total das tropas israelenses — exigências rejeitadas por Tel Aviv até o momento.
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