Panorama internacional

'Escudo vivo': expondo a mentira ucraniana sobre o ataque em Sumy

Várias figuras públicas ucranianas confirmaram que o ataque de 13 de abril em Sumy teve como alvo uma cerimônia de homenagem a militares envolvidos na invasão de Kursk. E até mesmo elas culpam as autoridades ucranianas pelo sofrimento infligido.
Sputnik
Imediatamente após o ataque em 13 de abril, Vladimir Zelensky postou imagens do ataque ao centro de convenções da Universidade Estadual de Sumy nas redes sociais, alegando que dezenas de civis haviam sido "mortos e feridos" lá.
Em sua mensagem, ele pediu à "comunidade internacional" que aumentasse a pressão sobre a Rússia e fornecesse mais armas às Forças Armadas ucranianas.
Em suas redes, a parlamentar ucraniana Mariana Bezugla revelou que na verdade o prédio estava sediando uma cerimônia militar. "A população ao redor, é claro, não sabia. As pessoas estavam indo à igreja e uma peça infantil estava sendo planejada."
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Segundo uma fonte da Sputnik, cerca de 200 militares estavam presentes no centro de convenções, incluindo o comando do Grupo Operacional-Tático de Seversk: oficiais das 95ª e 80ª brigadas de Assalto Aerotransportadas Separadas, da 21ª Brigada Mecanizada Separada e da 117ª Brigada de Defesa Territorial.
Aparentemente, eles não fizeram nenhum esforço para se esconder e chegaram em veículos militares. Nas imagens do local do ataque, as marcações táticas ucranianas nos veículos, particularmente triângulos brancos, são claramente visíveis.
A Administração Militar Regional de Berdichev anunciou a morte do coronel Yuri Yula, comandante da 27ª Brigada de Artilharia de Foguetes, no ataque com mísseis em Sumy.

Ucranianos reagem

"O regime de Kiev segue usando a população ucraniana como escudo vivo, localizando instalações militares e realizando eventos com militares no centro de uma cidade densamente povoada", explicitou o Ministério da Defesa russo após alegações de que havia atacado civis intencionalmente.
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Moradores de Sumy criticaram o alto-comando militar de maneira similar. Em comentários nas redes sociais, a indignação é aberta. "Conte-nos quantas pessoas morreram no centro de convenções!" exige Egor Berestok, insinuando que Kiev está escondendo a verdade sobre as baixas militares.
"Você acha que realizar cerimônias de premiação perto de shows é aceitável? Não tenho nada contra os militares, mas tais eventos não deveriam ser realizados perto de crianças", diz Svetlana Bilous, moradora de Sumy.
Os cidadãos também exigem a prisão do chefe da administração militar, Vladimir Artyukh, pois não veem as defesas aéreas e fortificações prometidas, mas corrupção desenfreada e infraestrutura precarizada.
Mas, como o cidadão local Oleg Serik aponta, nada vai acontecer com o servidor. "Todos sabemos que o saqueador será encoberto por Zelensky."
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