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Rússia não pode permitir que o Ocidente use ataque a militares em Sumy como propaganda, diz analista

© AP Photo / Evgeniy MaloletkaFumaça emerge em decorrência de um ataque de drone em Sumy. Ucrânia, 14 de abril de 2025
Fumaça emerge em decorrência de um ataque de drone em Sumy. Ucrânia, 14 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2025
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À Sputnik, o analista militar e ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Scott Ritter avaliou a repercussão na mídia ocidental do último ataque russo a militares ucranianos.
No último domingo (13), as Forças Armadas da Rússia atingiram com mísseis de cruzeiro Iskander uma reunião de militares ucranianos que ocorria na cidade de Sumy. Segundo o Ministério da Defesa russo informa nesta segunda-feira (14), 60 militares ucranianos foram eliminados.
"Ontem, sob a condição de contra-ataque ativo das tropas ucranianas com meios de guerra eletrônica e defesa aérea de fabricação estrangeira, as Forças Armadas russas realizaram um ataque no local de uma reunião da liderança do comando tático e operacional de Seversk, em Sumy, utilizando dois sistemas tático-operacionais Iskander-M."
Na mídia ocidental, o foco tem sido repercutir que o ataque foi realizado contra a população civil.
No entanto, autoridades políticas e militares ucranianos acabaram confirmando publicamente as afirmações russas de que o ataque teve como alvo militares ucranianos.
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Nas redes sociais ucranianas, um dos nomes que aparece entre os eliminados é o do coronel Yuri Yula, comandante da Brigada de Mísseis HIMARS. Outro exemplo são as falas da deputada ucraniana Mariana Bezuglaya, que nas redes criticou a organização de um evento militar em meio à infraestrutura civil. "Isso aconteceu muitas vezes, e não apenas em Sumy", disse a parlamentar.
Para Scott Ritter, no entanto, esses fatos não tem sido amplamente divulgados na mídia tradicional, e a Rússia não pode se dar ao luxo de perder essa guerra de narrativas.
"Este ataque está sendo usado contra os interesses da Rússia e a serviço daqueles que estão tentando minar o processo de paz", destaca o especialista. A retórica russofóbica chegou até mesmo aos ouvidos da Casa Branca, onde o próprio presidente, Donald Trump, adotou a narrativa ucraniana.

"É imperativo que a Rússia não permita que o incidente de Sumy se torne outra Bucha, onde o Ocidente assumiu o controle da narrativa e usou um caso fabricado contra a Rússia para minar a possibilidade de paz que estava sendo negociada em Istambul."

"Temos os Estados Unidos e a Rússia avançando na direção de um potencial acordo de paz", explicita Ritter. "E agora temos em Sumy outro incidente em que a Ucrânia está assumindo o controle da narrativa para pintar um quadro que se desvia da verdade e apoia os esforços para continuar esse conflito."
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