Panorama internacional

Analista explica à Sputnik quais riscos correm Kiev e UE nas conversas na Turquia com Moscou

Kiev e seus aliados ocidentais tentarão finalmente sabotar as negociações de Istambul com a Rússia, disse à Sputnik Yevgeny Mikhailov, cientista político e especialista em conflitos internacionais.
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Mikhailov destacou que a delegação russa nas negociações de Istambul é muito séria e o desejo da Rússia de finalmente forçar Kiev a chegar à paz é óbvio.
No entanto, sublinhou, a imprensa ocidental já comentou que a Ucrânia só discutirá um cessar-fogo de 30 dias, o que é inaceitável para Moscou, pois está claro que Kiev e seus aliados estão preparando outra fraude.

"A Rússia aprendeu com a amarga experiência de negociações semelhantes anteriores e, na minha opinião, as negociações terminarão antes de começarem, pois Kiev e seus parceiros, usando a linguagem das ameaças, estão tentando induzir Moscou ao resultado desejado ou interromper completamente as negociações em Istambul", ressaltou.

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É por isso, contou Mikhailov, que o presidente dos EUA, Donald Trump, não foi a Istambul.
Segundo o analista, a ausência do presidente russo Vladimir Putin nas negociações de Istambul não deve surpreender ninguém, porque o líder atual ucraniano Vladimir Zelensky não é um negociador de nível tão alto como ele.
Além disso, enfatizou, Moscou manterá sua posição: a Ucrânia não deve fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), sendo neutra e desnazificada.
O interlocutor da Sputnik acrescentou que a Ucrânia deve parar de pressionar a Igreja Ortodoxa Russa e reconhecer a realidade no campo de batalha, ou seja, a perda de quatro regiões no mínimo.

"Caso contrário, um cessar-fogo para a Ucrânia está fora de questão", finalizou o especialista.

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