Putin se reuniu em Kursk com voluntários de diversas regiões russas que vieram para a região a fim de ajudar os moradores locais após a invasão das forças ucranianas. Durante o encontro, o presidente foi informado de que o Exército ucraniano ataca monumentos da Segunda Guerra Mundial na região.
O chefe de Estado destacou que este fato dá todos os motivos para dizer que se trata de pessoas de ideologia neonazista. Neste contexto, ele sublinhou que na Ucrânia e no Ocidente os monumentos associados à Rússia estão sendo demolidos para apagar a memória histórica.
"Mesmo em uma competição de tolos, eles ficariam em segundo lugar, porque são tolos", observou Putin, comentando os casos em que soldados ucranianos alvejaram monumentos na região de Kursk
O presidente também apontou que o inimigo continua tentando avançar em direção à fronteira russa e a situação nas áreas fronteiriças continua complicada mesmo depois da libertação da região.
O líder russo não esqueceu de mencionar o papel importante de clérigos das confissões tradicionais da Rússia que estão ajudando na linha da frente, enfatizando que ele está ciente das perdas entre o clero na zona da operação militar especial.
Putin afirmou que a Rússia alcançará todos os seus objetivos graças à união de seus cidadãos.
"Somos uma equipe, o país inteiro é uma equipe hoje. Esse é o sucesso incondicional de todos os nossos esforços. Essas são as condições necessárias para atingirmos todos os nossos objetivos", elaborou ele.
Além disso, Vladimir Putin se reuniu com o governador da região de Kursk, Aleksandr Khinstein. Durante o encontro, o líder russo apoiou a ideia de alocar fundos do orçamento de Estado para o reparo de instalações danificadas e limitar as viagens de voluntários às áreas fronteiriças para garantir a sua segurança. O presidente também pediu que não se esquecessem de apoiar as famílias dos voluntários que perderam suas vidas ajudando as pessoas nas áreas de fronteira.
Durante a reunião, Putin ordenou a expansão da força de desminagem na região de Kursk para que a população possa retornar para suas casas o mais rápido possível.
Libertação da região de Kursk.
No dia de 26 de abril de 2025, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, reportou ao presidente russo, Vladimir Putin, sobre a conclusão da operação de libertação da região de Kursk das tropas ucranianas.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, o inimigo perdeu mais de 75.000 homens durante os combates na região fronteiriça de Kursk.