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Sírio-Libanês lança curso de medicina com aval do MEC; ministro critica EaD durante evento

Com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em silêncio e o vice-presidente Geraldo Alckmin relembrando a Constituição de 1988, o lançamento do curso de medicina da Faculdade Sírio-Libanês virou palco de defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) nesta quinta-feira (22), em São Paulo (SP).
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Além disso, houve reforço às críticas ao ensino remoto na saúde, em um momento em que o governo exalta a aprovação de um marco que definiu regras para o Ensino a Distância (EaD).
O ministro da Educação, Camilo Santana, usou o evento para reforçar a posição do governo sobre o novo marco regulatório e destacou que a medida visa garantir a qualidade e a expansão responsável da educação superior no Brasil. "Nenhum curso da área da saúde poderá ser feito de forma remota", cravou.
Alckmin fez um discurso nostálgico e político, ao relembrar a criação do SUS na Constituinte de 1988. "Lula, como eu, fomos constituintes em 1988. Ali nasceu um conceito de seguridade social inspirado no modelo europeu, e um sistema único de saúde. Nós precisamos valorizar o SUS."
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Alexandre Padilha, ministro da Saúde, foi mais direto: "Duvido que vai ter médico negacionista formado nessa instituição."
Ele também apontou a importância de garantir acesso a atendimento médico de qualidade em todas as esferas — pública, filantrópica ou privada.
O presidente Lula esteve no evento, mas optou por não discursar.
O curso da Faculdade Sírio-Libanês foi aprovado com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Os alunos terão acesso à estrutura do hospital, referência internacional em saúde, além de experiências práticas no SUS, como no hospital regional de Barueri, gerido pelo instituto ligado ao Sírio-Libanês.
As aulas estão previstas para começar ainda este ano.
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