"A situação se agravou perigosamente devido às crescentes e inegáveis evidências do envolvimento direto dos Estados Unidos nessa campanha ilegal de guerra agressiva contra o Irã", diz a carta, também endereçada ao secretário-geral da ONU, António Guterres.
Ainda é expresso no texto que as declarações provocativas de autoridades americanas, incluindo a "ameaça descarada de assassinar o líder supremo da República Islâmica do Irã [o aiatolá Ali Khamenei] pelo presidente dos Estados Unidos [Donald Trump]", além das ameaças abertas de ataques contra instalações do Irã, "apontam para uma cumplicidade coordenada em atos de guerra e agressão patrocinados pelo Estado e terrorismo nos mais altos níveis".
Essas ameaças também representam uma violação "grave e flagrante" do direito internacional, diz o documento.
Irã envia nota de protesto aos EUA em meio às ameaças de Trump
O Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou a embaixadora suíça Nadine Lozano, que representa os interesses dos EUA em Teerã, para entregar-lhe uma nota de protesto contra as declarações de Donald Trump, informou a agência de notícias Mehr.
O ministro assistente das Relações Exteriores Isa Kameli, que convocou a embaixadora suíça, chamou as declarações de Trump de provocativas e disse que a responsabilidade por "ameaçar a paz e a segurança internacional" caberia às autoridades americanas.