"Todos os membros da ONU devem estar alarmados com esse comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso. De acordo com a Carta da ONU e suas disposições que permitem uma resposta em legítima defesa, o Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo", enfatizou Araghchi.
"O mundo não deve esquecer que foram os Estados Unidos — durante um processo diplomático em andamento — que traíram a diplomacia ao apoiar as ações agressivas do regime israelense genocida e ilegal", afirmou o ministério, destacando que Washington é responsável pelas consequências muito perigosas de seu ataque às instalações nucleares iranianas.
"A República Islâmica do Irã lembra às Nações Unidas, ao Conselho de Segurança, ao secretário-geral da ONU, à Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA] e a todos os outros organismos internacionais relevantes suas responsabilidades de agir rapidamente em resposta a esta violação criminosa do direito internacional. A República Islâmica enfatiza que o silêncio diante de uma agressão tão flagrante coloca o mundo inteiro em um perigo sem precedentes e generalizado", afirmou o ministério.
"O ataque dos EUA às instalações nucleares civis do Irã, cometido nas primeiras horas do décimo dia da agressão militar de Israel contra o Irã, expôs a colaboração criminosa e a participação direta dos Estados Unidos com o regime sionista no planejamento e execução de ataques militares contra o Irã", afirmou o ministério.