Panorama internacional

Após meses de ameaças e desentendimentos, Trump anuncia novo acordo comercial com a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, durante um evento na Casa Branca nesta quinta-feira (26), que assinou um novo acordo com a China, após as tensões geradas pela imposição de tarifas pelo governo estadunidense.
Sputnik

"Assinamos um acordo com a China ontem [25]. Queremos fechar acordos com outros países", resumiu, sem fornecer mais detalhes.

Trump também estimou que o próximo acordo pode ser fechado com a Índia. "Estamos assinando excelentes acordos. Teremos um em breve com a Índia […]; vamos abrir [o país]."
Em 11 de junho, ele anunciou que o acordo com a China estava "concluído", aguardando sua aprovação final e a do presidente chinês, Xi Jinping.
"Ímãs completos e quaisquer terras raras necessárias serão fornecidos antecipadamente pela China. Da mesma forma, forneceremos à China o que foi acordado, incluindo estudantes chineses que utilizam nossas faculdades e universidades (o que sempre me agradou!)", disse Trump no Truth Social.
Panorama internacional
Trump diz que acordo comercial EUA-China está 'concluído', sujeito à aprovação dele e de Xi
Pequim e Washington realizaram negociações comerciais e econômicas de alto nível em Genebra nos dias 10 e 11 de maio. As tratativas foram coordenadas pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, pela parte chinesa; e pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, pela parte norte-americana.
As partes então afirmaram que haviam chegado a um acordo preliminar para reduzir as tarifas comerciais, que entraram em vigor em 14 de maio, por 90 dias.
As tarifas "recíprocas" seriam reduzidas para 10%. Como resultado, a China vai impor uma tarifa de 10% sobre as importações norte-americanas, enquanto Washington cobrará taxas de 30% sobre os produtos chineses, já que a tarifa de 20% sobre o fentanil permanece em vigor.
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