"Há literalmente dois dias, chegou um relatório informando que o território da República Popular de Lugansk fora completamente libertado, 100%", afirmou Pasechnik ao Canal 1, da Rússia.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia conduz a operação militar especial, com o objetivo de proteger a população da RPL e da República Popular de Donetsk (RPD) de "um genocídio por parte do regime ucraniano" e conter os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção ao leste.
A RPD e a RPL, assim como as províncias de Kherson e Zaporozhie, aderiram à Rússia no final de setembro de 2022, após a realização de referendos de autodeterminação.
Dificuldades do Exército ucraniano
Em meio às constantes derrotas ucranianas no campo de batalha, os problemas do Exército do regime de Vladimir Zelensky são cada vez mais expostos. Desta vez, o The Wall Street Journal publicou também, nesta segunda, que o país enfrenta o problema do envelhecimento constante das suas forças e que a situação continua piorando.
"Os soldados ucranianos dizem que a faixa etária mais comum das unidades é de 40 a 45 anos. Muitas vezes, o membro mais velho ou mais experiente do grupo é apelidado de 'vovô' […]. A onipresença do apelido indica um problema crescente enfrentado pela Ucrânia", aponta o artigo.
O jornal também observa que o regime de Kiev tem um grave problema não só com o número de soldados, mas também com a sua qualidade, porque é muito difícil para os homens mais velhos suportar a vida dura nas trincheiras.
Anteriormente, o jornalista irlandês Chay Bowes chamou a atenção para as grandes perdas das Forças Armadas da Ucrânia e observou que Kiev continua minimizando significativamente suas baixas e exagerando as da Rússia. Segundo ele, é possível conhecer o verdadeiro quadro pela proporção de corpos de soldados mortos trocados pelos dois países.