"Há, sim, um pedido por normalização das relações dentro da sociedade europeia, mas ele é superado por outra demanda. Nem mesmo por uma guerra fria, mas pelo que chamo de guerra congelada. Se compararmos agora nossas relações com os países europeus com o que eram durante a Guerra Fria, é como o céu e a terra", afirmou.
O senador observou que a Guerra Fria foi "uma forma muito branda de confronto em comparação ao que está acontecendo atualmente".
"Naquela época não havia sanções pessoais, não se explodiam gasodutos, os líderes dos países ainda se encontravam pessoalmente, apesar das divergências, e acordos importantes eram firmados. Hoje, não há nada disso", concluiu o político.
Tentativa de dividir os povos da Rússia
No fim de maio, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou em conferência que os adversários de Moscou há muito tempo tentam dividir os povos da Rússia — razão essa que também levou ao aumento da russofobia na Ucrânia.
O ministro lembrou que é inútil falar com a Rússia de uma posição de força, e a maneira mais fácil de resolver a situação na Ucrânia é exigir que Kiev revogue as leis que violam diretamente a Сarta das Nações Unidas.
"A Rússia não permitirá que as pessoas na Ucrânia vivam de acordo com as leis impostas pela junta de [Vladimir] Zelensky", elaborou.
No entanto, observou, há crises profundas nas estruturas internacionais ocidentais, como a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).