Panorama internacional

Netanyahu promete expandir operações na Faixa de Gaza em meio a impasse nas negociações, diz mídia

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está buscando expandir as operações na Faixa de Gaza em meio a um impasse nas negociações com o movimento palestino Hamas, disse neste domingo (3) o jornalista do Axios Barak Ravid no X, citando uma autoridade israelense.
Sputnik
A autoridade afirmou que Netanyahu promete "libertar os reféns por meio da derrota militar do Hamas", de acordo com Ravid, e continuará a entregar ajuda humanitária às zonas livres de combate em Gaza.
As negociações indiretas entre Israel e o grupo militante palestino Hamas sobre um cessar-fogo em Gaza foram retomadas em Doha, capital do Catar, no dia 6 de julho, mas as primeiras rodadas terminaram sem resultados, segundo relatos da mídia.
No dia 24 de julho, os Estados Unidos e Israel convocaram suas delegações de Doha após o Hamas demonstrar "falta de desejo" em alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, afirmou o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff. O Hamas se disse surpreso com as declarações negativas de Witkoff sobre a posição do movimento e enfatizou seu compromisso em superar obstáculos e garantir um acordo de cessar-fogo em Gaza.
No dia 25 de julho, Egito e Catar emitiram uma declaração conjunta afirmando que houve progresso durante a última rodada de negociações de cessar-fogo entre o Hamas e Israel. As negociações podem ser retomadas nesta semana, informou a emissora Al Qahera News.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque por parte do grupo palestino Hamas a partir da Faixa de Gaza. Militantes do Hamas penetraram áreas de fronteira, abrindo fogo contra militares e civis e fazendo mais de 200 reféns. Segundo as autoridades, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas do lado israelense.
Panorama internacional
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Em resposta, as Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro, que incluiu ataques a alvos civis, e declararam um bloqueio total da Faixa de Gaza: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido.
Os combates, interrompidos por cessar-fogos de curto prazo, custaram a vida de mais de 60 mil palestinos, espalharam-se para o Líbano e o Iêmen e provocaram uma troca de ataques com mísseis entre Israel e o Irã.
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