Em uma postagem na rede social X, o órgão do governo do presidente Donald Trump classificou Moraes como um "violador de direitos humanos" e o acusou de utilizar as instituições do Brasil para "silenciar a oposição e ameaçar a democracia".
"Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!", afirma a publicação.
O post também contém um aviso direcionado a outras autoridades envolvidas ou que prestem apoio à decisão.
"Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas."
Prisão
Em 4 de agosto, Bolsonaro teve sua prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na decisão, Moraes vaticinou: "A justiça é cega, mas não é tola".
O ministro justificou que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares impostas a ele ao ter veiculado conteúdo nas redes sociais dos filhos.
Moraes afirmou, no documento que oficializa o decreto, que Bolsonaro usou redes sociais de aliados, incluindo seus três filhos parlamentares, para divulgar mensagens com "claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro".