No início do dia, a Hungria desmentiu a declaração de terça-feira dos líderes europeus sobre a Ucrânia, na qual os membros da União Europeia (UE) se comprometeram a continuar fornecendo apoio militar e diplomático a Kiev e impondo medidas restritivas contra a Rússia.
"Antes que o coro liberal-mainstream europeu cante novamente sobre o 'fantoche de Putin', gostaria de compartilhar por que não pude apoiar esta declaração em nome da Hungria. A declaração tenta estabelecer condições para negociações para as quais os líderes da UE nem sequer foram convidados. É triste por si só que a UE tenha sido marginalizada. Seria ainda pior dar instruções da bancada", disse Orbán em suas redes sociais.
O Kremlin e a Casa Branca confirmaram que Putin e Trump se encontrarão no Alasca no dia 15 de agosto. Diversos veículos de comunicação norte-americanos e europeus noticiaram, citando fontes diplomáticas, que a UE vem tentando intermediar a presença do líder ucraniano Vladimir Zelensky na cúpula. O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, afirmou que o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, durante sua visita à Rússia na semana passada, havia mencionado a possibilidade de um encontro trilateral entre Putin, Trump e Zelensky, mas a Rússia sugeriu que se concentrassem nos preparativos para uma cúpula bilateral. Zelensky, por sua vez, descartou preventivamente qualquer concessão territorial.