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Analista: cúpula no Alasca simboliza 'um espaço onde objetivos comuns podem ser alcançados'
Analista: cúpula no Alasca simboliza 'um espaço onde objetivos comuns podem ser alcançados'
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O encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, marcado para 15 de agosto no Alasca, pode iniciar o descongelamento das relações entre Rússia e EUA e abrir... 12.08.2025, Sputnik Brasil
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O professor de história, política e direito na Universidade Nazareth, no estado de Nova York, Timothy Kneeland afirmou à Sputnik que o próximo encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente norte-americano, Donald Trump, no Alasca, deve ser proveitoso do ponto de vista das relações bilaterais, mas não deve desenhar um acordo final sobre o conflito ucraniano.A escolha do Alasca como sede das próximas negociações é significativa, dada a história da região, acrescentou Kneeland.O professor acrescentou que é esperado que Trump ainda use os resultados do encontro "para se adequar à imagem que busca impor aos seus seguidores".Ao mesmo tempo, a questão do conflito na Ucrânia, especialmente a questão dos territórios, pode ser o que tornaria as negociações mais difíceis para Trump do que para Putin, já que o presidente norte-americano "não deve sair parecendo um apaziguador", concordando em ceder às exigências da Rússia às custas de Kiev, acrescentou Kneeland.O Kremlin e a Casa Branca anunciaram na semana passada que Putin e Trump se encontrariam no Alasca em 15 de agosto. O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, afirmou que, durante sua visita à Rússia, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, mencionou a realização de uma reunião trilateral entre Putin, Trump e o líder ucraniano Vladimir Zelensky, mas a Rússia sugeriu que se concentrassem nos preparativos para uma cúpula bilateral. Comentando sobre a próxima cúpula Rússia–EUA, Zelensky afirmou que não faria concessões territoriais.
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Analista: cúpula no Alasca simboliza 'um espaço onde objetivos comuns podem ser alcançados'
O encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, marcado para 15 de agosto no Alasca, pode iniciar o descongelamento das relações entre Rússia e EUA e abrir caminho para futuras negociações sobre a crise na Ucrânia, segundo o professor Timothy Kneeland.
O professor de história, política e direito na Universidade Nazareth, no estado de Nova York, Timothy Kneeland afirmou à Sputnik que o
próximo encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente norte-americano, Donald Trump, no Alasca,
deve ser proveitoso do ponto de vista das relações bilaterais, mas não deve desenhar um acordo final sobre o
conflito ucraniano.
"Eles podem estabelecer alguns parâmetros para as negociações futuras, mas é improvável que um acordo final seja alcançado durante a reunião. O resultado pode ser um pequeno descongelamento das relações e preparar o cenário para mais negociações sobre o fim da guerra na Ucrânia", disse Kneeland.
A
escolha do Alasca como
sede das próximas negociações é significativa, dada a história da região, acrescentou Kneeland.
"O Alasca já esteve sob a posse da Rússia durante o tempo dos czares; um encontro aqui pode enviar uma mensagem sutil de que fronteiras e territórios não são fixos, mas abertos para negociação, venda e reassentamentos. Foi também um espaço onde os EUA e a URSS se encontraram durante o conflito conhecido como Segunda Guerra Mundial, portanto, tem um histórico de ser um espaço onde objetivos comuns podem ser alcançados", disse Kneeland.
O professor acrescentou que é esperado que Trump ainda use os resultados do encontro "para se adequar à imagem que busca impor aos seus seguidores".
Ao mesmo tempo, a
questão do conflito na Ucrânia, especialmente a
questão dos territórios, pode ser o que
tornaria as negociações mais difíceis para Trump do que para Putin, já que o presidente norte-americano "não deve sair parecendo um apaziguador", concordando em ceder às exigências da Rússia às custas de Kiev, acrescentou Kneeland.
O Kremlin e a Casa Branca anunciaram na semana passada que
Putin e Trump se encontrariam no Alasca em 15 de agosto. O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, afirmou que, durante sua visita à Rússia, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, mencionou a realização de uma reunião trilateral entre Putin, Trump e o líder ucraniano Vladimir Zelensky, mas a Rússia sugeriu que se concentrassem nos preparativos para uma
cúpula bilateral. Comentando sobre a próxima cúpula Rússia–EUA, Zelensky afirmou que não faria concessões territoriais.
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