"Esta cúpula é um grande passo rumo ao que poderia ser uma saída para o conflito que a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] impôs à Rússia na Ucrânia. Mas os alertas surgem a partir do posicionamento do restante da UE, já que seus líderes têm agido nos últimos anos mais como belicistas do que como representantes de uma união econômica", destacou.
Indústria militar é obstáculo para a paz na Ucrânia?
"Não há um caminho claro e linear em suas declarações, e suas ameaças também não contribuem para criar o melhor clima. Acho que a Rússia entende isso, tem clareza sobre isso, sabe qual é o estilo dessa liderança, lida com ele. Mas, no fim das contas, o mais importante é que, apesar de todas essas contradições, existe um parceiro, uma contraparte que, depois de três anos, está disposta a se sentar com Putin para tentar encontrar um ponto de encerramento do conflito. Portanto, nesse sentido, considero positivo", concluiu.